O desenvolvimento atual do município se deve a atividade turística, sendo considerado Estância Turística do Estado de São Paulo, onde sua atenção foi chamada para este setor a partir de 1960, por influência do historiador Luís Saia, que em suas publicações, trazia a importância da cidade na história do Vale Paraíba e traçava o seu desenvolvimento urbano vinculado ao conjunto arquitetônico deixado ali pelo ciclo do café e pelo Projeto Urbanizador do Brasil do Século XVIII, que tinha o objetivo de criar núcleos urbanos em regiões que estavam em começo de desenvolvimento (ALLUCCI, SCHICCHI, 2017).

O município não apresenta ser uma zona de criação de emigrantes, mas não é uma zona de alta atratividade para imigrantes, tendo atraído entre 2005 e 2010 um total de 631 migrantes, distribuídos em 298 migrantes para a área rural e 333 migrantes para a área urbana. A Renda per Capita do município nos mostra uns dos motivos de não haver grande atração migratória, sendo de apenas R$479,18, tendo ainda 10% dos domicílios vivendo com Renda per Capita de até ¼ de Salário Mínimo (aproximadamente R$127,50) e 32,3% vivendo com Renda per Capita de até ½ Salário Mínimo (aproximadamente R$255). (IBGE, 2010).

Umas das grandes dificuldades que o município enfrentou e ainda enfrenta atualmente é a ocupação irregular, ocasionada pelo êxodo rural, onde houve uma forte inversão entre a zona rural e a urbana. Este êxodo foi ocasionado pela ausência de condições que permitam a mínima qualidade de vida e a manutenção de atividades na área rural, frutos da política de melhoramento para que a cidade se transforma-se em uma Estância Turística com incentivo do Governo Estadual (MORADEI, 2010).